Cartoon colonial: os exercícios

Quais os vossos três favoritos? Porquê?


1.       Sara:
En garde, índio selvagem! 
– Selvagem? Não sou eu que estou armado.

– Para trás, índio selvagem, eu estou armado.
– Pois estás, armado em parvo.

2.       Carmen:
– Você, horrível selvagem, espero que esteja preparado para eu lhe ensinar (às maneiras europeias) como é que se vive civilizadamente.  
– Mas nós não precisamos de uma civilização, já temos as nossas.

3.       Margarida:
– Ah, índio. Por sua excelentíssima majestade El-Rei, venho tomar este território e aniquiliar os teus iguais.
– Ó amigo, que vens pela majestade qualquer coisa. Desculpa lá, mas eu não consigo levar-te a sério com essas calças e esse chapéu.

4.       Madalina:
– Tudo aquilo que é diferente de nós deve ser exterminado!
– Diferente também é você, e não lhe o estou a ameaçar.

5.       Ana:
(Discurso colonial sobre a superioridade europeia)
– O senhor está bem? Faz muito calor hoje)

6.       Joana:
– Homenzinho, agora toda esta terra me pertence porque a descobri. Viverás subjugado às minhas leis e aos meus valores e servir-me-ás, porque eu sou maior do que tu.
– E maior ainda poderias ser, mas eu já cá estava.

7.       Nirali
– Tudo o que está nesta terra passará a ser a minha posse. Sendo assim, todas as riquezas que provêm deste espaço serão minhas. Os que residem nesta ilha servir-me-ão.
– Com que direito vens cá bramir sobre direitos e posses? Trazes algum manuscrito onde possas proclamar o teu direito pelo meu país natal? Se tens, então mostra essa prova.

8.       Pamela:
– Sai da minha frente!
– Chegámos aqui primeiro. Este território é nosso.

9.       Ana Cardoso:
– Boa tarde, eu sou D. Álvares Cabral, Fidalgo, Comandante, Navegador e Explorador Portuguez. E fui eu que te descobri a ti e a esta terra. E tu, quem és?
– Ah, olá, eu sou o João.

10.   Eric
– Chegámos à Índia. E o que temos aqui? Um índio selvagem que deve ser domesticado.
– Índio selvagem? Quem necessita de ser domesticado é quem tem uma espada na mão.

11.   Rita: (ordem inversa)

– Tu sabias que laranja e azul não combinam? E que ninguém vai para a guerra com uma espada de esgrima?
– Mas por quem me tomas? Não sou eu que ando descalço.

12.   Catarina Águas:
– Sai do meu caminho, selvagem!
– Selvagem é quem vem a terra alheia e acha que é sua.

13.   Maria Carolina:
– Venho para levar tudo o que tens.
– Então começa por tirar o cesto da cabeça e ajuda-me a levar os alimentos para casa.

14.   Bruna:
– Selvagem, a partir de hoje serei o teu senhor.
– Vestido com essas roupas?!

15.   Manuel (ordem inversa):
– E aí cara, tudo legal?
– Não, mas vamos começar a legalizar.

16.   Tamara:
– A partir de agora tudo misto é do reino de Portugal.
– Mas isto não é de ninguém, cara. É você que é disto.

– O reino de Portugal é dono destas novas terras.
– Novas desde quando?

– O reino da Espanha é a partir de agora dono destas terras.
– Pois imagina como vai ser a ferida, que ainda saímos nos jornais.

– O reino de Portugal tem descoberto o Novo Mundo. ­­
– Cara, acho que foi este mundo que salvou vocês do naufrágio.

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